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Comentários da Tutora

Page history last edited by Rosângela 14 years, 9 months ago

 

COMENTÁRIOS DA TUTORA

 

 

Eliana Ventorini said

at 9:59 pm on May 19, 2009

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Olá, pessoal!

Passei aqui apenas para uma visita inicial e para manifestar o quanto fiquei feliz em ver que estão se articulando a distância em torno de um novo projeto de aprendizagem e de um novo PBwork! E que bom que já estão organizando as páginas de produção de cada um, as páginas de reflexão individual (diários de bordo de cada um). Que tal criar, também, as páginas de "interação", as páginas coletivas, de discussão? Aproveito para lembrar que concentraremos TODO o trabalho aqui no Pbwork, ok? Desta vez, NÃO usaremos o Rooda. Então, podem criar uma página para abrigar o "fórum" de discussão do grupo, por exemplo.

Seguimos conversando!

beijo grande,

Profa Eliana

 

 

Rosângela said

at 9:37 pm on Jun 9, 2009

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Olá pessoal, vamos iniciar nossa discussão acerca do PA começando pela pergunta central. Ao dizer “Quais brincadeiras eram desenvolvidas pelos alunos que estudaram na escola Baréa... e que atualmente perduram na escola?” vocês estão afirmando que algumas brincadeiras são realizadas até hoje e outras não, certo? Trata-se, portanto, de uma certeza, e que foi destacada por vocês, mas nas certezas vocês mesmos já apresentam essas brincadeiras: “viuvinha, cantigas de roda, subir em arvores, cantarolar livremente, brincadeiras de faz de conta”. Quando o grupo inicia a pergunta com a expressão “quais brincadeiras” encaminha o trabalho para uma resposta que se limita a elencar essas brincadeiras, constituindo assim uma lista. E se vocês apresentam essas brincadeiras nas certezas, a resposta está praticamente pronta. A resposta não pode se restringir a isso, ok! Logo, a pergunta precisa ser revista.

A partir da pergunta, observo que vocês farão uma análise comparativa: um tempo antigo e agora a fim de verificar as brincadeiras que ainda perduram. É isso mesmo? O grupo definiu esse espaço de tempo? Isso significa que o ponto de partida do grupo são as brincadeiras de antigamente, certo? Assim, ficam fora do estudo brincadeiras surgidas recentemente entre os alunos. A escola Bárea é bastante antiga... como vocês pretendem atingir todos esses ex-alunos da escola? Em que estratégias estão pensando? Trata-se um público grande, já que vocês não fazem delimitação de período de tempo nem de idade, série... acham que será possível atingir a todos? Qual a necessidade de se atingir a todos os alunos?

 

 

Rosângela said

at 9:41 pm on Jun 9, 2009

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Observo também que vocês colocam uma mesma ideia como certeza e dúvida ao mesmo tempo: “As brincadeiras desenvolvidas em grupos abarcam crianças de diferentes idades.” Afinal, é uma certeza ou uma dúvida? Vocês precisam ter clareza dos conceitos fundamentais que embasam a pesquisa. Partindo da pergunta central, é possível destacar como conceito-chave a noção de ‘brincadeira’. O grupo certamente terá de buscar elementos teóricos para trabalhar esse conceito (e pelos registros de vocês observo que já começaram a fazer isso), mas é interessante também compreender que ideia de ‘brincadeira’ os sujeitos da pesquisa (alunos/ex-alunos) têm desse conceito. Imaginem que, numa entrevista, por exemplo, o que é brincadeira para um aluno pode não ser para o outro. E quanto a isso percebo que o grupo já está definindo e apresentando quais são essas brincadeiras.

Acho que já é um bom começo de conversa para vocês seguirem a discussão.

Estou à disposição. Bom trabalho! Beijos, Rô Leffa

 

 

Rosângela said

at 5:07 pm on Jun 18, 2009

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Oi pessoal, vou seguir fazendo meus comentários por aqui, ok?!

Oi pessoal, percebo que já mexeram na pergunta e nas certezas e dúvidas. Quanto à pergunta, percebem que ela ainda suscita como resposta uma lista de brincadeiras? Observei que vocês optaram por estabelecer um intervalo de tempo para a pesquisa, o que delimitou um pouco mais a temática e isso é positivo (A escola tem 50 anos... seria impossível trabalhar considerando-se meio século como período de análise!!!) Há alguma razão para essa escolha ou esse período de tempo foi delimitado aleatoriamente? Vejam que há uma repetição nas certezas: a 2ª e a 3ª são iguais. As demais certezas, elaboradas por vocês, ajuda a compreender como eram as brincadeiras do passado: se individuais ou em grupo, se eram usados instrumentos ou não, se envolviam crianças de diferentes idades. Isso significa dizer que estão condizentes com a pergunta porque ajudam a respondê-la, mas reafirmo o que já havia dito antes: a pergunta não pode se restringir a descoberta de uma lista de brincadeiras, certo? Isso está claro para vocês? Procurem pensar na importância, na relevância de se pesquisar sobre Brincadeiras Infantis. Talvez isso ajude o grupo a rever a pergunta.

 

 

Rosângela said

at 5:08 pm on Jun 18, 2009

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A brincadeira pode acontecer em vários momentos e lugares na escola: no pátio, na sala de aula, durante a aula ou o recreio, durante as atividades de educação física, etc. Na sala, por exemplo, os alunos podem definir como brincadeira a troca de aviõezinhos. Pelo que observei do trabalho de vocês, a intenção é pensar em brincadeiras organizadas espontaneamente pelas crianças, em momentos de descontração. É isso mesmo? Vocês irão trabalhar com brincadeiras que acontecem apenas no pátio? Como pretendem fazer essa delimitação? Será que a figura do professor não pode influenciar nesse repertório de brincadeiras? Se ele influencia, é também responsável pela manutenção ou não de algumas brincadeiras.

 

 

Rosângela said

at 5:10 pm on Jun 18, 2009

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Vamos voltar nossa atenção para uma certeza específica: “as crianças encontram meios de brincar e de pôr em prática essas brincadeiras antigas ou não segundo as possibilidades existentes”. Nessa certeza, vocês parecem apresentar uma razão para o fato de algumas brincadeiras não perdurarem ao longo do tempo, como se as brincadeiras mudassem porque as crianças não encontram as mesmas condições estruturais, ambientais... Isso foi definido com base em quê: na observação, no senso comum, em estudo científico? Será que as crianças, ao longo do tempo, não descobrem novas brincadeiras, não apresentam interesses diferentes daqueles das gerações anteriores? E mais: se o foco de vocês está em olhar para as brincadeiras que perduram, qual a necessidade dessa certeza que trata do que não perdura?

Com relação às dúvidas, achei interessante a preocupação de vocês com a possibilidade de adaptação de algumas brincadeiras, ou seja, o fato delas terem sofrido alguma mudança. Como pretendem lidar com isso? Qual vai ser o critério para afirmar que se trata de uma brincadeira antiga se ela mudou? O que será mais importante: o nome da brincadeira ou as suas regras/seu desenvolvimento?

Seguimos conversando!

Beijos, Rô Leffa

 

 

 

(...) Faltam os registros do dia 25 de junho

 

 

01 de julho - 16h30min

Tutora Rosângela

 

Olá pessoal, como eu já havia dito em outro momento, a pergunta de vocês suscita como resposta um sim ou não, mas vai um pouco além disso porque contém outras perguntas: Quais brincadeiras mudaram? Que mudanças ocorreram? Para não perdermos isso de vista, sugiro que vocês coloquem também essas perguntas logo abaixo da pergunta central. Serão as Perguntas Secundárias de vocês.

Lendo os diários de vocês observei que, em uma das reescritas da pergunta, o grupo optou por usar a expressão ‘livremente’ em vez de ‘no recreio e início da aula’. Por que mudaram? Me parece que ‘livremente’ atende ao que vocês desejam: tratar de brincadeiras que partam da iniciativa dos próprios alunos, realizadas espontaneamente, sem a interferência de adultos, como o professor, por exemplo.

 

Com relação às certezas provisórias, acho que vocês podem ser mais objetivos, não precisam informar o que os teóricos dizem. A ideia é colocar aquilo que vocês já sabem. No caso de vocês, hoje vocês sabem mais do que sabiam no início do PA, porque o próprio projeto exigiu alguma leitura, algum estudo teórico. Assim, na primeira certeza, vocês podem dizer apenas que “o jogo e a brincadeira possuem características específicas, ou que são diferentes”. Analisando mais atentamente essa certeza do grupo, observei que vocês falam em diferenças de estrutura, mas pela caminhada do grupo, me parece que a estrutura é aquilo que define uma brincadeira/jogo, certo? Então, toda brincadeira possui uma estrutura específica, que é o seu desenvolvimento, suas etapas. Isso também acontece com o jogo, ou seja, jogo e brincadeira possuem sempre uma ‘estrutura’ que será sempre diferente quando se tratar de um jogo/brincadeira diferente. Revejam a formulação dessa certeza.

 

Observo que a noção de estrutura ainda não está claramente definida para o grupo.  Como eu já disse, a estrutura parece ser aquilo que define uma brincadeira/jogo. Assim, para eu reconhecer determinada brincadeira/jogo ela precisa ter algumas características. A estrutura de uma brincadeira/jogo pode mudar, mas essa mudança não pode ser tão grande a ponto de não reconhecermos mais sua estrutura inicial, senão já será outra brincadeira. Quando vocês afirmam que “a estrutura das brincadeiras muda conforme a idade dos participantes e jogadores”, fico pensando se estão dizendo que a brincadeira/jogo se mantém mas é modificada, adaptada aos interesses do grupo/dos alunos ou estão dizendo que o fator idade faz o aluno buscar novas brincadeiras com outras estruturas... E mais: essa certeza não seria uma resposta à dúvida: “que elementos contribuem para que uma brincadeira/jogo, mudem?” 

 

Na 3ª certeza vocês querem dizer que a estrutura das brincadeiras/jogos se modifica com o passar do tempo... é isso? Aquele ‘durante um período de tempo’ ficou estranho... parece que a brincadeira/jogo se modifica durante um certo tempo e depois não muda mais. Em relação às duas últimas certezas, vocês acham que elas ajudam a responder a pergunta central? Descobrir se as brincadeiras/jogos acontecem individualmente ou em grupo, se envolvem crianças de diferentes idades ajuda a pensar a mudança na estrutura da brincadeira/jogo? Lembrem-se que o foco mudou, interessa pensar sobre o que mudou nas brincadeiras/jogos. É a estrutura de uma brincadeira/jogo que vai dizer se a brincadeira acontece individualmente ou em grupo.

 

Com relação às dúvidas, vocês precisam rever a 3ª. Vocês têm aí duas perguntas. A primeira é uma versão simplificada da pergunta central. Há necessidade de repetir? Na segunda questão, fiquei me perguntando o que seriam essas condições de tempo...em que vocês pensaram quando usaram essa expressão?... ela remete a mudanças temporais, climáticas, mas não me parece que seja isso o que vocês pretendem dizer.

Acho que o grupo pode reestruturar a última dúvida para que ela tenha uma relação direta com a pergunta central. Os nomes das brincadeiras/jogos são interessantes, porque vocês poderão encontrar nomes diferentes para uma mesma brincadeira, ou seja, para brincadeiras com uma estrutura semelhante. Tentem relacionar essa dúvida com a noção de estrutura.

 

Na última intervenção que fiz (dia 25 de junho), sugeri que vocês revissem a noção de estrutura a partir de um estudo teórico. Que leituras vocês realizaram sobre o assunto? Que autor utiliza essa noção e como a define? Esses registros precisam aparecer nos Diários de Bordo. Não podemos inventar um conceito com base apenas nas nossas experiências e no senso comum. Por isso, é importante realizar estudos na área de Ludicidade, Educação, Educação Física... para ver se esse conceito existe nessas áreas e como os teóricos compreendem a noção, para vocês verem/analisarem se o conceito possui realmente o sentido que o grupo está atribuindo a ele, caso contrário o conceito terá de ser mudado.

Solicitei que vocês revissem também a noção de jogo e de brincadeira, mas vejo que o grupo ainda está usando os dois conceitos, sem fazer uma escolha por um ou outro. Lembrem-se que esses são conceitos-chave da investigação de vocês.

Seguimos conversando! Beijos, Rô Leffa. 

 

 

 

Comments (1)

Rosângela said

at 9:58 pm on Jun 30, 2009

Oi pessoal, gostei da iniciativa! Algum de vocês pode atualizar a página? Os últimos comentários não estão aqui. Prometo que, na próxima vez, registrarei minhas considerações nesse espaço. Beijos, Rô Leffa.

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